A hora de Pelotas voltar ao povo
Depois de mais de uma década tomada por incompetentes elitistas,
a Princesa do Sul voltará a crescer pelo povo e para o povo
Por Marcelo Nascente
Editor
Chegou o dia! A maior frente de esquerda que Pelotas já viu, tem tudo para, ao final do dia, comemorar junto à população e militantes uma vitória memorável, em que a democracia, a inclusão, a humanidade, o amor e o desenvolvimento farão parte do dia a dia dos pelotenses.
Não preciso entrar em minúcias sobre os adversários, pois são os mesmos de sempre: aqueles que nunca suportaram pobres, os que não tem escrúpulos e viveram todas suas vidas usurpando o poder público, aumentando suas riquezas e desprezando os que consideram “peões”, escravos de políticas destruidoras.
Desta vez, no entanto, o escolhido para representá-los é um sujeito mais atípico do que de costume: inócuo, inútil, imbecil, oportunista e complexo de Deus. Não levado a sério em sua própria cidade. Um pseudo. Pseudoadvogado de sucesso (em sua própria visão), pseudoempresário de sucesso (de novo, em sua crença patológica), pseudo empreendedor, pseudopolítico que, um belo dia, teve uma “epifania” – mais uma birra de criança, na verdade – de que seria prefeito. O rei supremo de uma cidade inteira.
Como um bom embusteiro, não lhe faltam comportamentos desonestos, enganadores e mentirosos. Ainda pior: covarde. Filhote do verme que por quatro anos destruiu o Brasil, tudo que pregou durante a campanha foram diminuir a estrutura governamental e “trazer investimentos”. Coincidentemente uma das suas empresas (todas formadas por sócios familiares) é uma construtora que, de acordo com seus planos de “facilitar” novas obras em Pelotas, certamente se beneficiaria.
Sigamos: Riquinho Rico tem um tanto de direito, o tanto que lhe falta em caráter. Nunca teve a intenção de governar para todos – ou desenvolver a cidade – mas somente acrescentar ao seu pseudo currículo que o que quer, consegue. Um narcisista não tem o menor interesse com mais ninguém além de si mesmo, sabemos. E um psicopata tem por característica crer que as leis não se aplicam a ele. Mente, inclusive à polícia e a quem for preciso, sem receio de ser punido.
Pronto! Estes são seus principais interesses, ou sintomas, a quem preferir. Nada mais há a ser dito sobre o lacaio do genocida ladrão de joias. Se eu fosse falar de maneira séria, afirmaria que não tem capacidade sequer para ser síndico. Sinceramente, eu não confio nele nem para ser promotor de um bingo para idosos.
O OUTRO LADO
Pelotas cansou de ser escravizada por ineptos, de ser comandada pela máfia dos comerciantes, chicoteada como faziam na época das charqueadas. Professores cansaram de serem pisoteados, tendo cada vez mais direitos tirados, enquanto doam seus dias e noites tentando ensinar, de fato, seus alunos. Negros, pobres e mulheres cansaram de serem tratados como se pertencessem a uma casta inferior e aceitar calados.
Moradores da periferia, que produzem, sem sombra de dúvida, a maior riqueza cultural da cidade, cansaram de perder espaço aos papagaios de pirata, que mais ganham notoriedade do que propriamente suas obras merecem.
Cansaram de pisar no barro, enquanto os “escolhidos’ transitam cheios de pompa e status inexplicáveis. Chegou a hora do povo, efetivamente, ser dono da cidade. E será! Porque esta frente ampla teve tamanha potência que, arrisco a dizer, daqui para a frente, ao perceber do que são capazes, unidos, debatendo ideias entre todos os até então relegados a segundo plano, sentirão tanto orgulho de si mesmos, que permanecerão no poder.
Essa frente que se formou – maravilhosamente bela e combativa – com o apoio recebido do governo federal, transformará a cidade e a vida dos pelotenses, de uma maneira impossível de ser revertida.
Quanto ao caricato ser maldoso, ainda restarão diversas opções: aprender a ser gente, usar sua arrogância em qualquer outro local. Ou, quem sabe, continuar morando em Pelotas, sob o governo do povo, pagando impostos e respeitando as decisões do judiciário. Quem sabe até continue respondendo ao “que vamos fazer hoje, cérebro? O que fazemos todos os dias, Pink: tentar dominar o mundo.”
Mas não aqui.
E depois… que seja responsabilizado por suas ações, como qualquer cidadão que atropela, foge, mente às autoridades e destrata mães de alunos de sua “escola”. Pra dizer o mínimo.
Pelotas é de todos. Quanto a mim, estarei na festa multicolorida da vitória. E espero ver todos que possuem um coração bondoso, lá.
Até mais tarde!